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cartolinaamarga


Sábado, 29.06.19

O 3º

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Há dias deparei-me com esta frase perdida no instagram. E concordo, concordo muito. Cheguei ao meu 3º. É um amor leve, bom de viver. É meu, é dele, é nosso. E não quero mais nada para além disto, para além dele. Um dia conto a história. Um dia conto como nos descontruímos um ao outro. Um dia conto que fomos um para o outro o que cada um não queria. Um dia conto que começamos por não nos entender. Um dia conto como aquele primeiro beijo na cara fez tremer o meu mundo inteirinho. Um dia conto o quanto queria passar o dia todo com ele. Um dia conto o quão nervosa estava quando fui ter com ele fora do estágio. Um dia conto a certeza tive logo quando nos beijamos. Um dia conto o quanto passei a querer mais daquilo, todos os dias na minha vida. Um dia conto o quão bem ele me faz sentir. Um dia conto o quanto eu o amo. 

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Quarta-feira, 08.08.18

Tamanho único

Não sou propriamente magra nem com as medidas perfeitas. Não sou nem nunca o fui. Já falei disso aqui. Umas vezes com a balança mais perto dos 80 kg grande pena minha, outras vezes e para minha felicidade mais perto dos 70 kg. Depende da minha motivação e do meu olhar para o espelho. Isto tudo com 1, 72 cm. Estou equilibrada. Se gostaria de pesar uns 60/65 kg e ter menos anca e coxas? Gostava. Mas sinceramente e, pelo menos na maior parte dos dias, gosto do meu corpo assim. 

Mas não é por causa disso que estou menos atenta ao que se passa à minha volta.. então numa altura em que fala tanto de auto-aceitação, de não receber para nós os estereótipos que a sociedade nos impõe, de que o corpo da mulher é bonito com mais, menos ou mil curvas, como é que as lojas de roupa não fazem uma remodelação também nas suas reservas daquilo que tem de ser o modelo perfeito?

Flando das lojas de shopping: na Zara e na Mango a maior parte dos modelos não têm a opção XL (pelo menos) e a roupa é feita coom modelos altíssimas e esguias. como é que eu que tenho rabo e umas belas coxas consigo andar com partes de baixo destas lojas? é suposto andar com o rabo de fora?; na Pull e na Berska a coleção é recheada de croped, mini-saias e vestidos demasiado curtos e justos. É suposto vestir estas amostras de roupa e depois estarmos constantemente a ouvir que isto não é roupa para nós vestirmos. Sim, blá blá blá, não devemos ligar ao que os outros dizem e devemos vestir o que nós faz sentir bem. Mas na prática as coisas não são assim. O mais irónico é que propaga isso são as raparigas magras, com corpo de modelo ou com curvas perfeitas. Mas volto a dizer, não sou das pessoas que se possa queixar mais. 

Em relação às típicas lojas das cidades, era onde eu me custumava safar. Mas agora nem isso. Aumentou o flajelo das peças de tamanho único. O que para além de discriminatório, volta a privilegiar as pessoas de baixo peso e para não dizerem que não, deixam o tecido mais largo para dizer que serve a toda a gente. (Risos). Não é assim. Aquela roupa não serve nem favorece a toda a gente, só corpos muito específicos. Querem que as pessoas vistam o quê? Leggins e t-shirts? Não temos direito a roupa bonita e que nos assente bem como o resto das pessoas? 

Se eu, que visto um 40 de calças, um Xl no resto das partes de baixo e um L nas partes de cima, já vejo o sistema complicado para arranjar roupa que goste, me sirva e não me fique demasiado curta, nem quero imaginar quem tenha mais peso e mais alltura que eu.

P.S. Não me venham os fundamentalistas da vida saudável dizer que tenho de emagrecer pois, até ver, estou saudável e quando acho que estou acima do peso sei tirar a boca e comer melhor. Mas não o vou fazer só para ter mais opção de roupa. O mercado é que não está a responder às necessidades.

P.S.2. Estou de volta :)

 

 

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Terça-feira, 03.07.18

Homem... #9

As saudades matam. 

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Segunda-feira, 25.06.18

Homem...#8

Outro fim-de-semana sem ele. Outro fim-de-semana em que do nada me lembro dele e desato a chorar. Não era para ter sido assim. Não era para eu me envolver desta maneira. Não era para eu me dar desta maneira. Ele não merece. Ou então merece. Não sei. Ainda não consegui perceber com clareza o que aconteceu para ter tudo dar errado.

No fundo, sempre soube que não ia correr bem. Desde o inicio que dizia que era tudo bom demais para ser verdade, que ou ia acabar muito mal ou muito mal e dá para perceber como foi o desfecho. Ao longo do tempo fui tendo outros sinais, fui escrevendo sobre (não aqui), já advinhava com ia terminar e o porquê de certas coisas. Mas não, burra fui eu em não seguir a minha intuição (que nunca me deixou ficar mal) e deixar-me ir no fluxo por achar que ia conseguir fazer com que ele mudasse de ideias quanto a ter uma relação, comigo no caso (burra ao quadrado). E o pior de tudo é o que pesa na minha consciência é ter-lhe dito que ia estar sempre ali para ele, que não ia embora e fui. Burra ao cubo né?

Estou a tornar-me repetitiva, eu sei. Mas não tenho com quem falar sobre. Nem quero dar parte fraca a pedir ajuda a alguém. Também não sei se alguém ia estar aqui para me ouvir, na verdade. Por isso peço desculpa por estarem sempre a ler sobre o mesmo. Prometo que quando isto passar dou updates sobre o resto e volto com alguns artigos de opinião mas agora não consigo.

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Segunda-feira, 18.06.18

Homem... #7

Foi o primeiro fim-de-semana que estive em casa sem estar com ele. Quer dizer, não o primeiro no sentido literal da palavra. Mas o primeiro desde que não estamos mais juntos. E se na sexta-feira não me custou devido à carga de sono com que estava. No sábado (dia por excelência que nos viamos) custou, muito. Não ter todo aquele ritual das borboletas na barriga, de pensar na roupa que ia vestir, de me ir por bonita (achava eu, pelo menos), de ir buscar o carro e ir ter com ele. A partir daí, já não existia mais mundo à volta, mais problemas que sobrevoassem a minha cabeça e sentia-me em casa. Tão em casa que deixava os meus medos de lado e confiava nele, para tudo e sem reservas. E esses momentos ninguém mos tira. Ninguém me convence que foram só imaginação minha. Não, ele estava ali comigo. Às vezes com mais cabeça, outras vezes com mais corpo mas ali. O facto de gostar dele tornou-se uma certeza, não sei quando é que olhei para ele e tive a certeza que era aquilo que eu queria. Mais ele. Mais nós.

Não sei qual foi o momento em que nos perdemos um do outro. Em que, por força da verdade nas palavras dele, me senti na obrigação de me afastar. Em que, na sequência desse acontecimento, ele decidiu que se sente melhor sozinho e é assim que quer permanecer. E eu? É suposto aceitar, sorrir e seguir em frente? É suposto felicitá-lo quando ele estiver com outra pessoa? Decerto é suposto aceitar, de uma vez por todas, que mesmo quando me parece que tem tudo para dar certo, o destino é que manda. E, neste caso, mandou-nos separar. Para frisar: não quero aceitar. E é por isso: não, não podemos ser amigos.

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