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cartolinaamarga



Segunda-feira, 25.06.18

Homem...#8

Outro fim-de-semana sem ele. Outro fim-de-semana em que do nada me lembro dele e desato a chorar. Não era para ter sido assim. Não era para eu me envolver desta maneira. Não era para eu me dar desta maneira. Ele não merece. Ou então merece. Não sei. Ainda não consegui perceber com clareza o que aconteceu para ter tudo dar errado.

No fundo, sempre soube que não ia correr bem. Desde o inicio que dizia que era tudo bom demais para ser verdade, que ou ia acabar muito mal ou muito mal e dá para perceber como foi o desfecho. Ao longo do tempo fui tendo outros sinais, fui escrevendo sobre (não aqui), já advinhava com ia terminar e o porquê de certas coisas. Mas não, burra fui eu em não seguir a minha intuição (que nunca me deixou ficar mal) e deixar-me ir no fluxo por achar que ia conseguir fazer com que ele mudasse de ideias quanto a ter uma relação, comigo no caso (burra ao quadrado). E o pior de tudo é o que pesa na minha consciência é ter-lhe dito que ia estar sempre ali para ele, que não ia embora e fui. Burra ao cubo né?

Estou a tornar-me repetitiva, eu sei. Mas não tenho com quem falar sobre. Nem quero dar parte fraca a pedir ajuda a alguém. Também não sei se alguém ia estar aqui para me ouvir, na verdade. Por isso peço desculpa por estarem sempre a ler sobre o mesmo. Prometo que quando isto passar dou updates sobre o resto e volto com alguns artigos de opinião mas agora não consigo.

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Segunda-feira, 18.06.18

Homem... #7

Foi o primeiro fim-de-semana que estive em casa sem estar com ele. Quer dizer, não o primeiro no sentido literal da palavra. Mas o primeiro desde que não estamos mais juntos. E se na sexta-feira não me custou devido à carga de sono com que estava. No sábado (dia por excelência que nos viamos) custou, muito. Não ter todo aquele ritual das borboletas na barriga, de pensar na roupa que ia vestir, de me ir por bonita (achava eu, pelo menos), de ir buscar o carro e ir ter com ele. A partir daí, já não existia mais mundo à volta, mais problemas que sobrevoassem a minha cabeça e sentia-me em casa. Tão em casa que deixava os meus medos de lado e confiava nele, para tudo e sem reservas. E esses momentos ninguém mos tira. Ninguém me convence que foram só imaginação minha. Não, ele estava ali comigo. Às vezes com mais cabeça, outras vezes com mais corpo mas ali. O facto de gostar dele tornou-se uma certeza, não sei quando é que olhei para ele e tive a certeza que era aquilo que eu queria. Mais ele. Mais nós.

Não sei qual foi o momento em que nos perdemos um do outro. Em que, por força da verdade nas palavras dele, me senti na obrigação de me afastar. Em que, na sequência desse acontecimento, ele decidiu que se sente melhor sozinho e é assim que quer permanecer. E eu? É suposto aceitar, sorrir e seguir em frente? É suposto felicitá-lo quando ele estiver com outra pessoa? Decerto é suposto aceitar, de uma vez por todas, que mesmo quando me parece que tem tudo para dar certo, o destino é que manda. E, neste caso, mandou-nos separar. Para frisar: não quero aceitar. E é por isso: não, não podemos ser amigos.

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Sexta-feira, 15.06.18

Homem...#6

Não te consigo tirar da cabeça. Não consigo mas é tudo o que mais preciso neste momento. Viver sem ti. Não pensar em ti. Não ter recordações tuas, nossas. ah...nossas. Será que houve um "nós" sequer? Não terá sido só imaginação minha? Não terei imaginado falas, gestos, momentos...?

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Quarta-feira, 13.06.18

Homem...#5

 

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Quarta-feira, 06.06.18

Homem... #4

ODEIO GOSTAR DE TI. ODEIO ESTAR VULNERÁVEL A TI E À TUA PRESENÇA NA MINHA VIDA.

Apareces-te sem eu estar a contar, sem convite nem explicação e tornaste-te num pedaço tão importante e tão fulcral na minha vida. Quero-te para mim e isso é um ponto mais que assente na minha cabeça (e no meu coração). Já não sabia o que era estar apaixonada por alguém, já não me lembrava do que era a sensação das borboletas na barriga, já achava que não ia ter mais a imagem de o chão a fugir debaixo dos nossos pés quando estamos sem a pessoa, quando não sabemos notícias, não sabia o que era ter um ataque de ciúmes sem quê nem porquê (eu que nunca fui ciumenta ou fiz algum tipo de cena com isto relacionada). Enfim, já me tinha convencido a ser sempre mais racional que sentimental e, embora o continue a ser, com ele isto acaba por me escapar do controlo de vez em quando. 

Não estou preparada para aceitar que o nosso destino não seja em conjunto, não estou preparada para vê-lo a ser feliz com outra pessoa ou mesmo a ficar sozinho. Eu estou aqui, para ele. 

Se ele soubesse o quanto eu gosto, o quão apaixonada estou. O quanto já imaginei que temos tudo para dar certo. O quanto imaginei o futuro a sorrir para nós. O quanto imaginei a felicidade a invadir os nossos dias e a cumplicidade a multiplicar-se entre nós. O quanto imaginei mais nós, todos os dias da minha vida!

Então, vai ser desta que é para ser?

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