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cartolinaamarga



Domingo, 28.05.17

Crónicas de uma residente universitária #1

Como sabem estou a tirar o curso em Coimbra, o que não sabem é que vivo numa residência universitária que é toda uma aventura. Somos 47 raparigas na residência, com toda a bagagem que isso implica. Feitios muito diferentes, formas de viver completamente avessas umas das outras, cursos completamente variasos uns dos outros, enfim. Claro que, sendo nós do sexo feminino, tinham que existir os típicos grupos e o típico falar mal e cochichar nas costas. Nada de anormal. No entanto, esta semana o ambiente ficou mais tenso. Tudo porque estragaram as panquecas a uma amiga minha e ainda deixaram um papel a agradecer. Visto desta distância é claro que isto tem piada mas para a pessoa em questão foi um duro golpe dado que ela já é uma pessoa completamente revoltada e amargurada da vida. Para além disto, tem também a mania da perseguição. Cega, decidiu estragar um prémio que a residência tinha recebido e claro que toda a gente percebeu que foi ela. Agora, é-lhe exigido um pedido de desculpas, ela não o quer fazer e até diz que vai envolver a polícia nisto. Digam-me: como é que vou explicar a esta alma que a polícia tem mais que fazer do que investigar um caso de panquecas roubadas?

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Domingo, 21.05.17

O desespero

Estava no comboio a vir para Coimbra quando dei fé deste parar. Apercebi-me depois que isso aconteceu porque uma rapariga se tentou suicidar ao atirar-se para a frente do comboio. Com sorte (digo eu) uma senhora conseguiu agarrá-la e o maquinista parar a tempo. Vim o resto da viagem a pensar no sucedido e no que podia ter levado a rapariga àquele extremismo. Não estou aqui para julgar ninguém. Só acho que isto não seja solução e que é um ato de extremo egoísmo para contigo e para com os que te rodeiam, que vais abandonar cheios de perguntas sem respostas. Ainda bem que esta miúda se salvou (teve mais sorte que muitos outros). No entanto, esta questão levou-me a outra: quantas vezes os maquinistas ficam com responsabilidade jurídico-penal por casos como este? Casos em que não têm culpa de nada e em que, na maior parte das vezes, nada podem fazer.

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Segunda-feira, 01.05.17

A data

Hoje faríamos dois anos e dois meses. Por vezes ainda não acredito que acabou. Outras vezes penso que as coisas já assim estavam destinadas desde o início. Eu amo-te, muito. E sei que é totalmente recíproco, por isso é que ainda te custa e tens esperança numa segunda tentativa. As coisas não são assim, não se acabam ciclos para depois os repetir. Acabam-se ciclos para se dar início a outros novos. Sei perfeitamente que o mais difícil de acreditar e perceber é porque que se duas pessoas ainda se amam, se separam. As razões podem ser as mais variadas. No nosso caso, foi porque deixamos as coisas morrer, mais tu que eu. Deixamos que a paixão e a chama se apaga-se, que a vontade um do outro se extinguisse, que as vontades dos dois passassem ser só de cada um. Tomaste-me como garantida, achas-te que eu já pertencia ao teu património pessoal e que nunca saíria pela porta por onde entrei. Mas saí. Faz parte da vida. Custa. Dói. Mas como já dizia Rui Veloso: " não se pode amar uma pessoa que não ouve a mesma canção".

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