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Sou aquele tipo de pessoa que quando gosta, gosta. Que quando alguém precisa de ajuda, eu estou lá seja para o que for. Para ouvir, para aconselhar, para ser parceira de dança e copos. Começa-me a irritar quando percebo que os valores das pessoas em causa não são os mesmos que eu, quando existe uma série de preconceitos em relação a certos e determinados temas que eu sei que nunca os terei, quando uma pessoa acha que a verdade dela é a verdade absoluta para ela, para os outros e para o mundo. Não é assim, cada vez mais não é assim. Chateia-me aquela pessoa que se diz tua amiga, que diz que te quer ver bem mas, no fundo, nunca melhor que ela. Que tipo de amiga é essa? Uma amiga que te diz que não te imagina a fazer um doutoramento porque dá muito trabalho e é preciso muito esforço. Ela pensa que não mas eu sei extamente onde ela quis chegar. Porque no fundo ela acha que por conseguir fazer as cadeiras todas e tirar boas notas na faculdade é melhor que as outras pessoas e julga toda a gente com base nesse critério. Como é que hoje em dia ainda se pensa que ter um curso ou uma melhor média é um critério definidor de alguém? Isto revolta-me. Acho que a expressão "faculdade da vida" nunca fez tanto sentido para mim. Essa sim define muito (ou tudo) da personalidade de uma pessoa, cada vez acho mais que é a adversidade que te define, que define a tua personalidade. E desta feliz ou infelizmente percebo eu.
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