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cartolinaamarga



Quarta-feira, 21.10.15

Acho que

Já estudei mais este mês do que o primeiro semestre inteiro do ano passado. Todos temos a ideia pré - concebida de que a faculdade é difícil, o ritmo é diferente, os professores mais exigentes, que o nível de dificuldade dos conteúdos lecionados não é sequer comparável e que o mais provável é irmos viver para uma cidade diferente longe dos nossos. A ideia está lá mas, pelo menos no meu caso, não passou à ação. Não me apliquei como devia, não estudei como devia nem me esforcei como devia. E acabei por aprender a lição da pior forma. Sei que este ano tenho que dar tudo. Para me sentir bem comigo mesma. Para não desiludir mais ninguém. Para recuperar a bolsa. Para não voltar a sentir-me tão burra. Para poder guardar Coimbra como uma recordação boa na minha vida.

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Quinta-feira, 01.10.15

A festa do meu aniversário

14 pessoas. Uma tensão no ar. Faltava lá uma pessoa que foi minha desde sempre mas que me já convenci de que não é para sempre. Amizade não se compra, não é orgulhosa, nem desconfiada, nem ciumenta, nem despreocupada. Nunca se deve cuspir no prato onde já se comeu. Eu fiquei a meio. Com o meu pedro a meu lado, como, aliás, sempre está. O meu porto seguro, o meu porto de abrigo, o meu amor. De um lado, um grupo de amigos onde certas pessoas me tem vindo, cada vez mais a desiludir, a magoar. Acho que a universidade faz mal a algumas pessoas. Na amizade não se mente, não se esconde, não se comenta as opções do outro e não se manda bocas. Sabem, ou pelo menos deveriam, que odeio bocas. Ficaram ali, naquele grupo fechado. Não se misturam nem queriam. Porque outras duas amigas minhas que, já foram deles também, estavam do outro lado. E eu no meio, como sempre. Devo dizer que uma dessas minhas amigas, a par do meu cherry, tem sido a única pessoa que está sempre aqui para mim, a que horas, a que dias sejam. Obrigada. Não me canso de lhe agradecer. À minha frente as minhas amigas da universidade, que a pouco e pouco foram conquistando o meu coração. A confiança é uma coisa diferente, em que estamos a trabalhar ainda. Caminho que será mais tortuoso agora que elas foram estudar para braga. E por fim, um primo - o primo com quem melhor me dou -, embora já tenha perdido um bocado a fé nele. Trouxe com ele o seu apêndice de sempre. Apêndice esse que já foi tão importante para mim. Foi. Passado. Não volta mais. Mas na verdade gostei de o ter lá. Fez toda a mesa (ou pelo menos quem quis) rir. Foi um assinar de tréguas entre nós. Mais tarde, chegou outra amiga que fazia parte do meu núcleo duro no secundário. Estamos mais afastadas é certo, mas o sentimento é o mesmo. E por fim, a servir-me o meu antigo melhor amigo. Intimamente a competir com o meu namorado. Adorei a reação dele quando, finalmente, percebeu que não pertencia aquela festa, aquela mesa, à minha vida.

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