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cartolinaamarga



Sexta-feira, 13.02.15

Incrível

Incrível. Cada vez as pessoas me surpreendem mais. Pela negativa. Nunca fui pessoa de achar que tinha muitos amigos. Sempre soube quem realmente os eram e sempre disse que os contava pelos dedos. Mas mesmo assim, os poucos que eu tenho surpreendem-me. Porque fazem grupos e me excluem. Porque não me contam as coisas. Porque não confiam em mim. Porque não sentem a minha falta. Porque nunca estamos todos juntos. Sei que nem sempre posso, mas nunca o fiz por mal nem por querer ser alvo de paleios. Não gosto de certas brincadeiras, em que se viram apenas a uma pessoa ou quando se fala de alguém e não se diz a esse mesmo alguém o que se acha. Não gosto de falsidades. Não consigo. Não suporto. Quando não gosto digo. Quando gosto digo. Quando não estou bem com alguma coisa digo. Para que se fala nas costas? Porque não se diz as coisas na cara? Porque que não se tenta entender as outras pessoas? Porque que não se sentam e se tem uma conversa civilizada. Porque que me desiludem agora? Porquê?

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Sábado, 07.02.15

Falhar

É algo a que nunca estive habituada. Sempre fiz tudo à primeira. Sempre fui boa naquilo que fazia. Em tudo. No teatro, na dança (coisa eu hoje ainda me custa a crer que saiu da minha vida) e principalmente na escola. Mas agora? Agora não. Corre tudo mal. É na escola, é a carta, é a vida pessoal. São pessoas que me desiludem, quer amigos quer amores ou paixões. É sentir que desiludo toda a gente à minha volta por não cumprir os meus próprios objetivos. É que ao ser meus também passam a ser dos meus. E ao falhar, desiludo os outros. Porque que me anda a falhar tudo agora? Agora… bem pensado, não é bem só de agora. Já ando nisto à um ano. Quando é que a minha sorte vai mudar? Quando é que as coisas me vão começar a correr bem? Preciso de ânimo.

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Terça-feira, 03.02.15

Rescaldo

Rescaldo do primeiro semestre. Do primeiro semestre de toda a minha vida. Nunca me senti tão burra, a sério. É uma sensação tão grande de impotência. Estudamos, estudamos e depois recebemos uma nega e temos que repetir todo o processo de novo. Nunca podemos dizer que um exame nos correu bem porque depois sai-nos o tiro pela culatra. Orais? Me-do. As piores coisas. Nunca mais quero fazer nenhuma. Nunca podemos dizer que deixamos o estudo para o outro dia porque depois o tempo não chega. Nunca podemos achar que somos os únicos burros à face da terra porque não o somos,as salas dos exames de recurso estavam cheias. Nunca podemos achar que somos inteligentes porque a universidade tira-nos o ego. Troçava de quem ia para a universidade e deixava cadeiras para trás visto que achava que isso acontecia por essas pessoas ir para a vida loca. Mas hoje vejo que não. Já deixei uma cadeira para trás e não foi por esses motivos. Até porque desde que estou em Coimbra só fui sair três vezes. Duas estão feitas. Uma para trás. Espero que as outras duas estejam feitas também. Universidade mata. Mata mesmo. Estou mais cansada que num ano inteiro do secundário. E só tenho 4 dias para descansar e um deles já passou. 

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