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cartolinaamarga



Domingo, 25.01.15

Segredo

'O segredo é a lei da atração!

Tudo o que entra na sua vida é atraído por si. E é atraído por si em virtude das imagens que guarda na sua mente. É aquilo em que está a pensar. Seja o que for que está a ocupar a sua mente, é isso mesmo que está a atrair para si.'

 

#filosofiadedomingo #filosofiadevida #começarapensarsónoqueébom

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Quinta-feira, 22.01.15

Passado

Hoje veio ao acaso falar do passado. Passado esse que dói, que magoa, é uma ferida que teima em não sarar. Também não é fácil. Foram 3 anos e tal da minha vida dedicados a uma pessoa só. Pessoa que se eu pudesse, na altura, dava e fazia tudo por ela. Só eu sei o que sofri, o que chorei, o que cantei e o que sorri com essa história. Era feliz, à minha maneira. Queria ser feliz assim, sobretudo. Tentava ser feliz fechada numa concha em que quase ninguém podia saber por o que eu estava a passar, ninguém podia saber o porquê de eu chorar, de eu rir, de ter aquelas alterações de humor frequentes. Era tudo por causa dele. Que embrulhada que eu me meti. Acho que se fosse hoje não o teria feito. Embora tenha aprendido muito com isto. Tenho a certeza que não seria a pessoa que sou hoje senão tivesse passado por tudo isto. Cresci muito. Antes do tempo até. Não era suposto uma cachopa de 14 anos se envolver com alguém que tinha outro alguém, pois não? Mas eu fi-lo. Durante três anos. Não censuro quem me censurará. Sei que não é o correto porém, para mim, na altura, era o mais que certo. Só o via a ele. Sem tirar nem por. Era perfeito, lindo e maravilhoso. Até que descobri que não. E aí doeu, bati no fundo. Achei que nunca me iria conseguir erguer. Aqui estou eu, livre e erguida. Pronta para novas histórias e novos caminhos. É um passado que agora me liberta e onde descobri tudo sobre o amor, principalmente o seu lado mais sombrio. E finalmente descobri que ' o lado mais triste do amor é não sentir mais nada'. Foi tarde, mas foi. Desejo-te o melhor, de coração.

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Domingo, 18.01.15

Revolta

Ando revoltada. Comigo e com o mundo. A minha revolta é longa demais para explicar porque no fundo nem eu sei qual é o cerne da questão. Mas com o mundo? Como é que ainda é possível que haja mulheres, diga-se, miúdas a serem vendidas pelos próprios pais? Como é que uma mãe aceita a circuncisão da/o filha/filho acabada de nascer? Como é que um pai de família aceita que o seu próprio pai lhe venda as filhas? Como é que uma mulher aceita ser, irremediavelmente, escrava de um marido? Marido esse que não ama nem escolheu. Como é que uma mulher aceita andar vestida da cabeça aos pés e acima de tudo não poder participar na vida social nem na vida política da cidade onde vive? Como é que uma mulher aceita ir à rua, apenas quando acompanhada pelo marido? Mas pior, como é que as pessoas vão buscar os fundamentos disto à religião? Nenhum Deus, seja ele qual for, ensina estas coisas. Não ensina a que a mulher continue a ser o elo mais fraco. Equipara ambos os sexos.

Embora isto ainda aconteça no ocidente, é uma discriminação muito mais disfarçada, muito mais leve, sem implicâncias (ou pelo menos, menores) na vida prática da mulher do que no Oriente. O pior é que nada podemos fazer por estas mulheres, nem as suas leis as protegem. Fico revoltada com isto. Não aceito nem sei como há pessoas que, em pleno século XXI, acham isto normalíssimo. Não, isto não é normal. Há que fazer alguma coisa para que isto mude. Pode não ser agora, mas um dia, ai um dia, um dia essas mulheres serão tão felizes e tão livres como nós. (Só espero ainda estar cá para assistir a isto.) 

Começo a pensar seriamente na hipótese de ter uma carreira ou algo ligado à defesa dos Direitos da Mulher.

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Sexta-feira, 16.01.15

Luta com a balança

Há muitos anos que travo uma luta com a balança. Desde que fui perada ao nariz com 5 anos até hoje. A verdade é que comecei a engordar após essa operação e desde a,í que os dois dígitos da balança começaram a ter, cada vez mais, um maior valor. Acho mesmo que com 7/8 anos a minha maior alegria era comer. Comer até ficar a arrebentar com as costuras. Era a menina que para o lanche a meio da tarde queria um bife com batatas fritas. Só comecei a tomar consciência do quão gorda estava, para a minha idade, para a minha altura e para a minha saúde quando, a minha pediatra da altura, me disse que me iria mandar para 'a consulta dos gordos' no S.João e que tinha os níveis de colesterol muito elevados. A partir daí começou a minha luta. Luta diária. Com imensas fases. Fases em que como na mesma tudo o que me apetece seguindo a lógica de 'Quem gosta de mim, tem que gostar assim'. Outras fases em que faço cuidado seguindo a lógica 'Tenho de gostar primeiro de mim para que os outros possam gostar a seguir'. Queria ter sempre, todos os dias, esta força de vontade. Mas às vezes não dá. Fiquei tão contente quando em dezembro do ano passado descobri que já tinha emagrecido 7 quilos. 7 quilos! O meu maior feito alguma vez conseguido. Mesmo assim, ainda quero emagrecer mais 5. Serão os mais difíceis é certo. Mas irei conseguir. Tenho consciência que não sou nenhum bicho, que sou bem feita e proporcional à altura que tenho, porém quero realizar este último esforço. Não sou a favor de dietas loucas, basta fechar a boca nas alturas e nos alimentos certos. E sim, o exercício físico ajuda, nem que seja só umas valentes caminhadas (algo que a minha estadia em Coimbra ajuda).

Este é o meu caso, mas tantos outros andam por aí. Cada caso é um caso. Cada pessoa é uma pessoa. Se uma pessoa se sentir bem mais gordinha, NINGUÉM tem o direito de a julgar. Desde que não seja daquele tipo de pessoa que em frente aos outros, diz que se sente mal com o corpo que tem e que quando vai ao McDonald's come tudo o que pode e não pode. Se uma pessoa se sente bem magra, demasiado magra até, também NINGUÉM tem o direito de a julgar. Só podemos ouvir e aconselhar. Cada corpo é um corpo. Há quem aprecie as curvas de uma mulher, quem aprecie a extrema magreza. Cada um é como é. E todas nós somos lindas tal como somos!

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Quarta-feira, 14.01.15

Pedidos a 2015

Não fiz muitos pedidos no início deste novo ano nem muitas resoluções. Porque não podemos esperar que as resoluções se concretizem sozinhas, temos de ser nós a lutar para que elas aconteçam. E algumas das que eu deveria ter decidido realizar este ano, ainda não estou emocionalmente preparada para elas. Apenas pedi que a vida me surpreendesse. Que os meus amigos, aqueles que realmente o são e e que eu, ultimamente, como se dum acesso de loucura e de romantismo se tratasse, não me tenho cansado de dizer e demonstrar o que sinto por eles. Que conseguisse concluir com sucesso o meu primeiro ano de curso. Que o passado não voltasse tantas vezes para me assombrar. Que conseguisse resolver todas as histórias mal resolvidas. Que me saísse o euromilhões (anda à mãezinha, meu filho, que me tens fugido :p). E também pedi que me aparecessem novos ares, novas brisas, novas pessoas. Essas pessoas chegaram e que bem que me andam a fazer. Deixei de me preocupar com o facto de estar sozinha e ter sido tantas vezes enganada/desiludida/magoada. A vida vai-me sorrir, eu sei que vai. Mais cedo ou mais tarde.

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